sábado, 19 de abril de 2008

Teenage Turtles

Olá, ólá. Sei que sentiram saudades, mas como diz aquele velho ditado : Quem tá vivo sempre aparece - e então aqui estou eu, de volta.

Pois é, não é que eu estava renegando meu blog, mas tive que deixa-lo as moscas por motivos técnicos, faculdade. Houve um tempo em que eu achava que essa história de que faculdade ocupa grande parte do teu tempo era mentira, mas esse tempo se foi e hoje vejo que é verdade.

E como tempo é dinheiro, e a faculdade me toma todo meu tempo, então toma todo meu dinheiro, sem tempo e sem dinheiro. Agora chegue ao topo da meta de vida que eu tinha planejado.

Por falar em faculdade, senta que lá vem uma história, veridica e totalmente demais, sem nenhum fato adulterado é claro, porque tudo que eu faço é sempre uma diversão.

Dia de prova, um dia tão normal quanto os outros, se não fosse pelos detalhes a seguir. Saindo de casa com aquela esperança no coração, que só aquela criança pobrinha tem de ver a chama do fogão...segundos antes de sentir o cheiro de gás, peguei o ônibus, foi ai que surgiu o primeiro sinal do apocalipse, 50 minutos, de pé dentro de um ônibus com a cara grudada na porta de tão lotado que tava, graças a um ás do volante que acertou uma moto, apartir dai eu já deveria ter imaginado que o pior estava por vir.

Mas não custumo me desanimar fácil, a não ser que seja fazer educação física, mas ainda bem que esse problema eu não tenho mais. Enfim, lá estava eu, já fazia CINQUENTA minutos que estava babando na porta, já não sentia meu braço nem minha perna fazia uns vinte minutos, quando a porta milagrosamente abriu derrubando uns doze pra fora. Mas o chão aquela hora me pareceu refrescante perto do que eu estava passando lá dentro, que resolvi ficar ali uns minutinhos me refresquelando.

Com o folego recuperado, tomei rumo pra sala, na velocidade que apenas um gordinho consegue alcançar indo pro banheiro após 12 pedaços de bacon e um milkshake de chocolate com caramelo extra. Chegando lá, a prova já havia começado então decidi fazer algo marcante pra professora me notar, foi ai que eu olhei com aquele olhar de desprezo pra professora, afinal tinha tudo pra ser uma prova fácil. Me sentei com aquela brilho no olhar mais afiado que uma faca de caça e a encarei, ela me retribuiu o olhar, largou a prova na mesa e abriu aquele sorrisinho de canto. Isso não podia significar mais nada, ela havia me desafiado! Agora era algo além da minha nota, era minha honra!

Baixei a cabeça, olhei pra prova com foco, foi ai que tudo mudou. Aquele brilho olhar que antes era confiança, agora era uma lágrima. Aquela diaba, havia feito daquela prova um meio de levar minha pobre alma pro inferno. Por isso aquele sorrisinho maroto...

Como diria um amigo meu:

" Assim é a vida na faculdade cara, nas provas que tu acha que vai bem, tu te ferra e nas que tu sabe que vai se ferrar, tu te ferra mesmo."

E assim chego a uma conclusão: A vida não é legal. Pois é, assim foi a minha semana de provas, sem nenhum final feliz e sem uma camisa grátis do firefox. então GOOD DAY pra vocês. I SAY GOOD DAY!!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mil novecentos e guaraná com rolha.

Não me lembrava do quão era difícil a vida sem internet, ainda bem que a GVT me proporcionou essa diversão novamente. Graças a problemas técnicos, dei com os burros na água, minha diversão de segunda e terça feira foi jogar peão e bolita no meio da rua. Ok, não vamos exagerar. Mas foi partindo deste principio que resolvi criar o meu post de hoje.

Esses longos dois dias no qual tive tempo para me conhecer melhor- spank the monkey a lot - e ir em busca do meu eu interior, em longas meditações feitas no meu bathroom me fizeram refletir sobre esse assunto.

Até ai tudo bem, então estava me lembrando como deveria ser divertidíssima a vida do meu avô a trezentos anos atrás, quando a diversão dele era acordar cinco horas da manhã pra levar as vacas pra pastar ou brincar com o divertido peão, que tinha acabado de ser descoberto junto com o fogo.

Não! isso não é post pra ficar ridicularizando meu avô, eu não teria coragem de rir de alguém que conheceu Deus quando ele ainda era pequeno. Mas para falar das mordomias do tempos modernos. O nosso dia-a-dia convivemos com coisas que parecem tão banal, que esquecemos, que a 20 ou 30 primaveras atrás, essas coisas eram tão fantásticas quanto assoviar e chupar cana ao mesmo tempo.

A internet, instrumento de rápido acesso a pornografia, digo, informação. A menos de 20 anos atrás era algo totalmente novo e fascinante, que apensa se você fosse um adolescente vindo de outro planeta, ou um nerd formado teria acesso. A doce televisão que não deve fazer 30 anos que encanta o mundo e diminui a taxa de nascimento anual, se não fosse esse fascinante ser, hoje eu teria 20 irmão, e pra chamar a atenção da minha mãe eu teria que amarrar uma melancia em volta do pescoço, pintar a minha bunda de vermelho e subir num poste, podem apostar isso não deve ser tão divertido quanto parece.

Então minha conclusão foi única, não conseguiria me imaginar vivendo em mil novecentos e espingarda de pau, aonde eu teria que disputar com meu pai, num combate mortal, para ver quem seria o dono da tribo. Assim sendo, não vou mais achar minha vida difícil, e nunca mais irei reclamar de qualquer coisa que envolva tecnologia. Apenas desses infelizes da GVT que botou meu torrent numa canoa furada deixando lento com seu maldito Traffic Shapping e não me permitem baixar as lutas do Wrestlemania XXIV. Esse texto apresentou gírias que outrora era usado quando os rapazes iam com as moças tomar uma fresca, mas sempre cuidando pra não pegar sereno.